Agnes Gonxha Bojaxhiu, verdadeiro nome de Madre Teresa de Calcutá, nasceu em 1910, na Macedônia. De uma família católica, desde cedo teve contato com a religiosidade, chegando, inclusive, a ser solista no coro da igreja.
Com menos de 12 anos de idade, sentiu o desejo de ser missionária e dedicou a vida a realizar esse intento. Ingressou na Congregação Mariana e em 1928, na Casa das Irmãs de Nossa Senhora do Loreto, na Irlanda. Em 1931, foi para a Índia, onde as irmãs de Loreto tinham um colégio.
Foi lá que fez os votos de obediência, pobreza e castidade, passando a adotar o nome de Teresa.
Da Índia foi para Calcutá, lugar onde viveu como religiosa e professora, no Colégio Santa Maria. Em 1937 fez a profissão perpétua, que significa a dedicação total e por toda a vida.
Quase 10 anos depois, em 1946, Madre Teresa teve uma revelação. Ouviu uma voz interior a chamando para abandonar o convento de Loreto, em Calcutá e viver entre os pobres. Obteve autorização do Papa Pio XII dois anos depois para seguir o chamado. Passou a adotar os trajes que a fizeram conhecida no mundo inteiro: sári branco, debruns azuis e uma cruz no ombro. Ajudava aos pobres e famintos, pedindo ajuda nas ruas. Com o número d seguidoras aumentando, pôde, em 1950, fundar a Congregação de Religiosas.
Além disso, Madre Teresa fundou casas religiosas em toda a Índia e em outros países. Conseguiu visibilidade para o seu trabalho, tanto que conseguiu uma casa, cedida pelo Papa João Paulo II, para recolher os pobres. A casa se chama “Dom de Maria”.
Em 1979, recebeu o prêmio Nobel da Paz, sendo homenageada pelos servidos que prestou à humanidade. Morreu, aos 87 anos, de uma parada cardíaca.
Foi beatificada pelo Papa João Paulo II, em 2003.