Bizarro ou não, o facto ocorreu no Brasil, mais precisamente na cidade de Porto Grande, no Amapá, a advogada Karla Dias Baptista de 26 anos decidiu pedir indenização na justiça por ter se casado com um homem dotado do tão temido micropênis.
A jovem alegou ter sido enganada pelo seu ex-marido, o comerciante Antônio Chagas Dolores, pois o mesmo evitou por durante dois anos o acto sexual, segundo ele, a sua convicção religiosa não permitiria o relacionamento sexual de quaisquer espécie durante o namoro e noivado, só após o casamento.
A jovem acusou o ex de ter se utilizado de sua crença religiosa para camuflar um problema crônico.
“Se eu tivesse visto antes o tamanho do ‘problema’ eu jamais teria me casado com um impotente”, disse a advogada em um depoimento.
Apesar do inusitado processo digno de piada, ele já é bem comum em países como o EUA e Canadá, caracterizam como insignificância peniana, os homens que possuem pênis que em estado de ereção não chegam a atingir oito centímetros.
Segundo prevê a legislação brasileira, “A dissolução da sociedade conjugal pelo erro essencial sobre a pessoa: aspectos médico-legais e penais do art. 219, III, Código Civil”, ou seja, quando existe a “ignorância” anterior ao casamento de defeito físico irremediável e é justamente partindo desta premissa que a advogada pleiteia agora a anulação do casamento e uma indenização de R$ 200 mil pelos dois anos de namoro e 11 meses de casamento.
Mas a novela não para por aí não, pois Antônio afirma que o fato repercutiu tanto que já é conhecido no local pelo irônico apelido Toninho Anaconda e pretende também buscar na justiça uma reparação ter tido sua intimidade revelada publicamente.